5 de março de 2014

Macuco Safari: com ou sem emoção? - Cataratas do Iguaçu, Foz do Iguaçu

Sem saber da existência de 2 saídas diferentes para fazer o passeio do barco que te leva para tomar um super banho embaixo de uma das Cataratas, optei por aquele que estava atrelado ao passeio da bicicleta e lá fomos nós, após pedalar uns 11 km dentro do Parque Nacional do Iguaçu, para o que seria mais um passeio tranquilo.
O Macuco Safari é um clássico para quem vai a Foz e quer conhecer na pele o que são as Cataratas. As trilhas, tanto do lado brasileiro quanto do argentino, te levam pertinho das quedas, mas o Macuco, um bote inflável com motor, te leva praticamente embaixo de uma das quedas.
Ok, não é a queda principal, pudera também, mataria um tamanha a potência da natureza.


Banhos à parte, molha mesmo, tire tudo porque você sai ensopado, mas até aí qual é a radicalidade do passeio afinal?

O trajeto do passeio em si é bem parecido saindo do lado brasileiro quanto do argentino, o que ninguém me contou é que neste aí que fiz você tem que descer uma escada macabra de 55 metros de altura! Isso mesmo! Sente o drama. A descida para chegar ao rio começa do mesmo local que sai o rapel, no espaço Cânion Iguaçu.

Não obstante esta altura toda, você tem que descer numa escadinha bem apertada e, pior, vazada por todos os lados com um corrimão na altura do quadril. Para meu pavor maior, o chão é vazado e você não só tem que descer por ali mesmo (a outra opção é ir de Rapel; it's up to you) quanto tem que ver tudo lá em baixo, com os olhos bem abertos para garantir que não esteja pisando em falso.

Veja aí a marcação da escada "panorâmica".
 E quando você pensa que acabou-se o que não era doce, vem a parte da escada em caracol.

Gente, achei esta escada super perigosa, veja que a lateral do corrimão se limita a 3 cordinhas como guarda corpo. Descer de Rapel é mais seguro que esta escada!


Imagina a situação. Perna exausta da pedalada + pavor = descer milhares de degraus com pernas trêmulas. O jeito foi apelar para os santos e aguardar o fim desta emocão.
Não obstante, quando chegamos lá embaixo, ainda temos que andar sobre as rochas no leito do rio para chegar à "plataforma" que saíam os barcos; plataforma que era uma boia flutuante.

Desistiu do passeio? Não desista! Há o Macuco Safari que sai de um lugar seguro, aonde a maioria das pessoas saem, que fica uns metros abaixo e um tanto mais caro que este daí.

4 de janeiro de 2014

Quer conhecer Nova Iorque com um local - chame um Big Apple Greeter!

A Big Apple Greeter é uma ONG (www.bigapplegreeter.org) que tem o intuito de recepcionar os turistas do mundo inteiro a Nova Iorque através de voluntários nova iorquinos que se dispõem a ser seu guia gratuitamente pela cidade. Existe há 20 anos e foi a primeira nos EUA com este serviço.

Funciona ass?im: você preenche um formulário pelo site informando seus dados, período que estará pela cidade assim como endereço da sua estadia, seus interesses, bairros que gostaria de visitar, idioma de preferência e quem mais irá com você ao passeio (máximo de 6).
Eles só pedem que você se inscreva com um mínimo de 3 a 4 semanas antes da sua chegada.







Em todas minhas andanças pela cidade eu me inscrevi no programa para encontrar com um "greeter" e já desbravei o Downtown na primeira vez que estive na cidade em 2007 e agora em abril escolhi o Brooklyn para visitar com eles.

O formulário tem que ser preenchido em inglês, mas o guia não necessariamente falará só inglês. O legal é que das duas vezes que me inscrevi no programa me assinalaram o mesmo guia, o simpático e já aposentado Joe, um nova iorquino nato casado com uma brasileira tijucana e que fez questão de nos acompanhar sob forte frio em 2007 e nesta última vez sob forte gripe.


Big Appler Greeter Joe nos arredores do Ground Zero - 2007

Big Apple Greeter Joe no Brooklyn - 2013

Lembro que não são guias profissionais de turismo, mas entusiastas da cidade que fazem isto por amor e orgulho desta cidade. 

Este mesmo programa tem em outras cidades americanas como Chicago, que eu também me encontrei com uma "greeter", e Houston, e também ao redor do mundo: Buenos Aires, Austrália, Bélgica, Canadá, China, França, Alemanha, Suíça, Israel, Grécia, Rússia, Sérvia, Espanha, Holanda, Inglaterra e Vietnã


Chicago Greeter e eu no Millennium Park - 2007


A lista completa das cidades cobertas você encontra no site da Global Greeter Network.


2 de janeiro de 2014

2014 CHEGANDO COM TUDO

2013 se despediu anteontem com muita intensidade e abriu passagem para 2014 chegar com tudo. Um calor de arrasar quarteirão; Copa do Mundo e eleições à vista; hordas de turistas chegando ao país e torço para que consigamos fazer bonito.
Que toda esta intensidade se transforme em ondas de energia positivas para iluminar nossas vidas e nosso Brasil tão lindo e complexo.
Os fogos do Réveillon de Copacabana anunciavam esta potência a chegar...